Este blog foi desenvolvido pelos alunos do curso de Pedagogia da FTCEAD, up de Seabra-Ba.O referido Blog tem o intuito de socializar experiências vivenciadas no cotidiano escolar.
efeito caindo
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
COMO SE FAZ...
Reciclando para montar a árvore
de Natal
Uma ideia bem simples e barata é reciclar CDs velhos e montar uma
árvore de Natal simbólica. Essa opção não substitui a árvore de Natal comum, e
é ideal para as professoras fazerem nas salas de aula ou mesmo deixar em uma
das paredes da casa.
Como fazer?
Agrupe os CDs como mostra a foto acima,
a ideia é formar a imagem de uma árvore. Você pode colar os CDs diretamente na
parede ou em uma cartolina grande. Para enfeitar pode usar laços ou mesmo o
pisca-pisca tradicional.
FONTE: MUNDO DAS TRIBOS.COM
ORALIDADE E LEITURA
- Como desenvolver uma aula através da transposição didática, priorizando o desenvolvimento dos seguintes aspectos da linguagem: ORALIDADE E LEITURA?
Proporcionando situações que desafiem as crianças a participarem de aulas de leitura através do levantamento de conhecimentos prévios, a cerca da tematização do texto trabalhado, apresentando proposta de discussão sobre o tema, desenvolvendo ação de comunicação oral, acolhendo e considerando as opiniões e respeitando os diferentes modos de falar.
Como segundo Magda Soares afirma " letramento não é alfabetização: esta é que é um processo de 'pendurar' sons em letras ( ganchos); costuma ser um processo de treino, para que se estabeleçam as relações entre fonemas e grafemas, um processo de desmonte da estrutura linguística ( um martelo quebrando blocos de gramática)".
Sendo assim, letramento é oferecer diversas condições didáticas em que possibilite levar o educando, através do prazer e lazer, ler em diferentes lugares e sob diferentes condições de ensino/aprendizagem, não só na escola. E descobrir a si mesmo pela leitura oral e /ou escrita, as diversas alternativas e possibilidade de descobrir o que você pode ser.
- Quais os principais motivos que evidenciam a importância da contação de histórias na sala de aula da Educação Infantil?
A contação de história, nas salas de aula de Educação Infantil, tem como objetivo desenvolver o imaginário da criança, o prazer em ouvir e contar histórias, além de despertar para a oralidade, ajuda também na aquisição da fala e é uma maneira de aprender com as crianças, enquanto elas tentam aprender com você, resgatando a cultura de seus antepassados, vivendo e vivenciando na sociedade ( mundo) atual.
Essa contação não se dá de modo aleatório, acontece de um contexto, levando à criança o contato desde a apresentação do título, construção de seus personagens até o ato de dramatizá-lo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Soares, Magda. In: São Paulo: Contexto. Alfabetização e letramento. [S.l.: s.n.], 2003
ORGANIZADO POR:ACADÊMICOS:
EDRIANA ARAGÃO, ELIANA ARAGÃO, IVNA GOMES, JOSEANE BRANDÃO, JOÃO MARTINS,
LUCIENE DE OLIVEIRA, MARIA TELES DE SOUZA ARAÚJO
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
APRENDENDO COM JOGOS LÚDICOS
Seguem abaixo uma lista de links com jogos educativos e dinâmicos para trabalhar com as crianças. Visite-os!!!
http://www.gameseducativos.com/
http://revistaescola.abril.com.br/jogos/
PROJETO CANTIGAS DE RODA
PROJETO CANTIGAS DE RODA
PÚBLICO ALVO- EDUCAÇÃO INFANTIL( 3 a 6 anos)
ÁREA- LINGUA PORTUGUESA, NATUREZA E SOCIEDADE, ARTES
TEMPO PREVISTO- 02 meses
APRESENTAÇÃO
Este projeto visa possibilitar
o contato das crianças com as
mais variadas situações comunicativas para que assim comecem a perceber a função social da
oralidade, através das cantigas
de roda, percebendo esta forma de linguagem como veículo de comunicação e ideias.
No seu decorrer as
crianças terão a oportunidade de participar
de situações de pesquisas das cantigas a serem trabalhadas, ouvir e discriminar eventos
sonoros presentes no desenvolvimento
das mesmas e compartilhar o material produzido com colegas e familiares.
JUSTIFICATIVA
Quem em toda sua vida nunca ouviu dizer que quem canta seus
males espantam? Quem nunca pulou, dançou, riu ou chorou ouvindo uma bela
música? “Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar...” Quem não se lembra dessa
música? Afinal, ela fez parte de nossa infância e nos traz ótimas recordações.
Considerando isso, como também o fato da música ser a arte de combinar sons de modo agradável ao
ouvido e que encanta as pessoas desde a infância, e que as cantigas de roda
possuem característica fantástica por ser poesia cantada de estrofes
simétricas, também chamadas de quadrinha, canção; é que acreditamos que este
trabalho será de grande interesse para as crianças, visto que se canta
brincando.
Nestes momentos de
brincadeira, além da satisfação vivenciada pelos participantes e a liberação de
energia, podemos perceber e trabalhar com diversos elementos musicais, como a
canção, o ritmo, os diversos andamentos e intensidades, diferentes pulsações,
etc. É uma atividade que propicia a aproximação entre os alunos, a expansão da
criatividade, o despertar da atenção e, especialmente, o conhecimento e a
valorização da própria cultura.
Mas, nem sempre as
crianças conhecem as cantigas de roda, principalmente as que têm muito contato
com tecnologias que não privilegiam a cultura popular. Nesses casos, elas têm
um acesso mais restrito às cantigas e brincadeiras como às de roda. São essas
as circunstâncias que tornam importante o trabalho a ser realizado por nós
educadores e crianças.
Desta forma as cantigas de roda privilegiarão também a
prática de leitura, para aprender, para descobrir, comparar semelhanças e
diferenças, questionar, ampliando o conhecimento das crianças através da
ciranda; como também a prática da escrita, onde as crianças farão uso das
estratégias de leitura para adquirir habilidades de leitores e escritores
competentes. Assim estaremos rememorando as cantigas de roda, expressão da
cultura espontânea que deve estar presente na experiência de vida de qualquer criança.
Afinal, essa é mais uma forma de manter viva a cultura de nosso povo e
aproximar a aprendizagem realizada na escola do contexto cultural brasileiro.
Sendo assim, outros fatores serão levados em consideração ao longo do projeto,
como o respeito à cidadania, proteção e cuidado com o outro, levando-os a uma
atitude afetiva e sensível.
OBJETIVO
GERAL
Possibilitar
ao educando o acesso à cultura oral, ressaltando seu valor na educação
infantil, pois é na infância que se aprende a valorizar a riqueza de nossas
tradições culturais, darem espaço para que as crianças brinquem de ciranda, e
ainda que através das extraordinárias cantigas de roda tenham momentos de
leitura e escrita onde possam ler, escrever, interagir, pensar, criar, analisar
e expressar seus conhecimentos, construindo habilidades para se tornar leitores
e escritores competentes, exercendo seu direito de cidadãos.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
PRÁTICA DE
LEITURA:
·
Fazer a leitura de
pesquisas (Cantigas de Roda do tempo da sua mãe);
·
Conhecer as
características de uma cantiga de roda tais como: estrofe, quantidade, se
existe rima ou não;
·
Compartilhar
leitura de textos informativos sobre cirandas;
·
Ler para
relacionar informações, fazendo comentário de aspectos relevantes do texto;
·
Ampliar o
conhecimento em relação às cantigas de roda, e a relação das pessoas com as
mesmas. (Quem já brincou? Por que não brinca mais? O que sentia?
·
Refletir sobre o
nome da cantiga de roda.
PRÁTICA DE ESCRITA:
- Produzir bons
textos oralmente e escrito (O
Professor como escriba).
- Utilizar e
criar letras de canções (O
Professor como escriba).
- Utilizar
procedimentos de revisão com ajuda. Como reler, verificar coerência com o
que foi escrito, planejar a escrita do que ainda falta escrever;
- Participar de
situações de escrita coletiva de textos informativos, opinando,
acrescentando, revisando etc.;
- Construir
procedimento de estudante tendo em vista os propostos de ler para
aprender.
PRÁTICAS DA
LINGUAGEM ORAL:
- Cantar e
brincar;
- Expor seu
conhecimento em relação ao tema;
- Interagir com
os outros sobre o que aprendeu;
- Discutir
sobre a importância das cantigas de roda na sociedade e na vida das
pessoas;
- Construir
objetos sonoros;
- Articular
como elementos da linguagem musical: brincadeiras, jogos e danças;
- Interpretar
as cantigas de rodas já existentes.
INTERVENÇÃO
I
Objetivos:
- Expor seu
conhecimento em relação tema;
- Conhecer o
projeto a ser trabalhado;
- Definir o
empreendimento.
O.D.1
RODA:
- Levar os alunos para o pátio da escola para cantar e brincar com cantigas de
roda.
- Propor que algumas crianças falem
sobre as cantigas que mais gostam.
O. D.2
- Apresentar o
projeto e explicar como será o seu desenvolvimento.
O. D. 3
Pedir que
pensem no empreendimento apresentando sugestões como:
- Mural com
todos os trabalhos;
- Livro com
Cantigas de Roda;
- Exposição de
objetos sonoros;
- Apresentação de
cartazes onde serão registradas as aulas do projeto.
O.D.4
-Escolher o empreendimento (Livrinho de cantigas)
INTERVENÇÃO
II
Objetivos:
- Envolver-se
na prática da leitura e da escrita;
- Perceber a
importância da leitura na busca de informações;
- Expressar-se
através da arte suas preferências entre as cantigas de roda;
- Valorizar os
desenhos expostos no mural.
O.D 1
-Propor que falem os nomes das cantigas de roda enquanto a
professora fará o papel de escriba, registrando em fichas.
O.D 2
-Distribuir fichas com nome de cantigas para que leiam e
pintem, e em seguida expor no quadro em forma de lista.
O.D 3
-Sugerir que escolham as cantigas de roda que mais gostam
para representar através de desenhos.
O.D. 4
- Roda de apreciação dos desenhos e leitura de textos
informativos sobre cantigas de roda.
O.D. 5
-Pesquisar com os pais cantigas de roda do seu tempo.
INTERVENÇÃO
III
Objetivos:
- Ampliar o
repertório em relação às características das cantigas de roda e de outras
músicas;
- Utilizar
estratégias de leitura para buscar informações sobre as cantigas.
O.D.1
- Apresentar texto informativo sobre Cantigas de Roda no
cartaz.
-Fazer leitura coletiva comentando sobre as informações do
texto.
O.D.2
- Levar para sala cantigas de roda, fazer leitura das mesmas,
comparando-as oralmente sobre as suas características (versos, estrofes e
rimas).
O.D. 3
-Classificar as cantigas de roda no quadro comparativo em
cantigas populares e cantigas de ninar.
INTERVENÇÃO
IV
Objetivos:
- Envolver-se
no canto e no movimento que cada ciranda proporciona.
O.D. 1
- Expor cartaz com cirandas diferentes (ver quadro
comparativo). Ouvir, aprender a canção e brincar de roda.
Obs: Será escolhido um tipo de música por vez.
INTERVENÇÃO V
Objetivos:
- Selecionar
canções que irão fazer parte do livro;
- Representar
as canções através de desenhos;
- Exercitar a
prática da escrita.
O.D. 1
- Ler de forma coletiva os títulos das cantigas de roda
trabalhadas, que estarão registradas no mural;
- Selecionar algumas cantigas para o livrinho.
O.D. 2
- Dividir a turma em grupos;
- Propor que cada grupo faça desenhos representando as
cirandas.
O.D.3
- Escrever as canções.
Obs: escrita feita pelo aluno.
INTERVENÇÃO VI
Objetivos:
- Observar
livros para servir de modelo;
- Elaborar o
livro.
O.D.1
- Em círculo, a Professora apresentará diversos livros, fará
observações das capas, leitura de algumas apresentações e índices.
O.D.2
- Relembrar o empreendimento e produzir coletivamente a
apresentação do livrinho.
O.D. 3
- Elaborar o índice com todos os itens que farão parte do
livro (apresentação, índice dos textos produzidos pelos alunos, desenhos e
outros...).
O.D. 4
- Propor que todos façam um desenho pensando na capa do
livro. Fazer apreciação e selecionar com os alunos o que mais gostaram para a
capa.
O.D. 5
- Elaboração do
livro.
INTERVENÇÃO
VII
Objetivo:
- Produzir
convite para exposição dos livros.
O.D.1
- Levar para sala modelo de convite;
- Pedir que observem;
- Produzir coletivamente o texto para o convite;
- Ler;
- A professora passará o texto para a matriz;
- Distribuir o mesmo para que as crianças ilustrem;
- Distribuir para os pais e comunidade.
INTERVENÇÃO
VIII
Exposição dos
Livros.
Apreciação.
RODA DE
AVALIAÇÃO: Falando e
Escutando.
Objetivos:
- Expressar
conhecimentos construídos;
- Avaliar o
percurso dos trabalhos durante o desenvolvimento do projeto;
O.D.1
Em roda, desencadear animada conversa com
questões como:
-Qual foi a
importância das regras que vocês construíram para este projeto?
-Houve algum
momento, durante o projeto em que vocês sentiram dificuldade? Quando?
-Que momento do
projeto foi mais gostoso para vocês? Por quê?
ELABORADO POR: EDRIANA ARAGÃO, ELIANA ARAGÃO, IVNA GOMES, JOÃO MARTINS, JOSEANE LOPES BRANDÃO, LUCIENE DE OLIVEIRA E MARIA TELES.
CANTANDO E APRENDENDO
Doze Meses
Cada ano chega trazendo a esperança,
Temos doze meses de renovação,
Em Janeiro o ano começa com fé
No coração...
Fevereiro tem carnaval pra pular,
Março, Abril, Maio é noiva no altar,
Junho é mês de festa caipira,
Julho, férias, de pernas pro ar!
Agosto e Setembro pra recomeçar
Outubro é o mês da criança, ôba!
Depois, Novembro, Dezembro taí
É Natal! Vem dançar!
Cada ano chega trazendo a esperança,
Temos doze meses de renovação,
Em Janeiro o ano começa com fé
No coração...
Fevereiro tem carnaval pra pular,
Março, Abril, Maio é noiva no altar,
Junho é mês de festa caipira,
Julho, férias, de pernas pro ar!
Agosto e Setembro pra recomeçar,
Outubro é o mês da criança, ôba!
Depois, Novembro, Dezembro taí,
É Natal! Vem dançar!
São doze meses pra gente crescer,
São doze meses pra gente viver,
São doze meses, um ano todinho,
Só pra gente aprender
Temos doze meses de renovação,
Em Janeiro o ano começa com fé
No coração...
Fevereiro tem carnaval pra pular,
Março, Abril, Maio é noiva no altar,
Junho é mês de festa caipira,
Julho, férias, de pernas pro ar!
Agosto e Setembro pra recomeçar
Outubro é o mês da criança, ôba!
Depois, Novembro, Dezembro taí
É Natal! Vem dançar!
Cada ano chega trazendo a esperança,
Temos doze meses de renovação,
Em Janeiro o ano começa com fé
No coração...
Fevereiro tem carnaval pra pular,
Março, Abril, Maio é noiva no altar,
Junho é mês de festa caipira,
Julho, férias, de pernas pro ar!
Agosto e Setembro pra recomeçar,
Outubro é o mês da criança, ôba!
Depois, Novembro, Dezembro taí,
É Natal! Vem dançar!
São doze meses pra gente crescer,
São doze meses pra gente viver,
São doze meses, um ano todinho,
Só pra gente aprender
CANTANDO E ENCANTANDO
Noite felizNoite feliz! Noite feliz!
O Senhor, Deus de amor,
pobrezinho nasceu em Belém.
Eis na lapa Jesus, nosso bem.
Dorme em paz, ó Jesus.
Dorme em paz, ó Jesus.
pobrezinho nasceu em Belém.
Eis na lapa Jesus, nosso bem.
Dorme em paz, ó Jesus.
Dorme em paz, ó Jesus.
Noite de paz! Noite de amor!
Tudo dorme em redor,
entre os astros que espargem a luz,
indicando o Menino Jesus.
Brilha a estrela da paz.
Tudo dorme em redor,
entre os astros que espargem a luz,
indicando o Menino Jesus.
Brilha a estrela da paz.
Noite de paz! Noite de amor!
Nas campinas ao pastor,
Lindos anjos mandados por Deus,
Anunciam a nova dos céus;
Nasce o bom Salvador!
Nas campinas ao pastor,
Lindos anjos mandados por Deus,
Anunciam a nova dos céus;
Nasce o bom Salvador!
Noite de paz! Noite de amor!
Oh, que belo resplendor
Ilumina a o Menino Jesus!
No presépio, do mundo eis a luz,
Sol de eterno fulgor!
Oh, que belo resplendor
Ilumina a o Menino Jesus!
No presépio, do mundo eis a luz,
Sol de eterno fulgor!
POSTADO POR:Acadêmicos FTCEAD : Edriana Aragão, Eliana Aragão, Ivna Gomes...
sábado, 24 de novembro de 2012
A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA...
A IMPORTÂNÇIA DA BRINCADEIRA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Brincar é uma das
atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O
fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos,
sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela
desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver
algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a
imaginação.
Algumas atividades
lúdicas que possam contribuir de modo significativo do processo de aprendizagem
e educativo nas crianças são: os jogos, pois
representa uma ferramenta para que a
criança, através da fantasia faça leituras não convencionais do mundo, abrindo
um caminho para a construção da autonomia, da criatividade e para as
aprendizagens de regras sociais; o faz-de-conta, onde as crianças aprendem a
agir em função da imagem de uma pessoa, de uma personagem etc, nela as crianças
buscam representar e comunicar de uma forma específica que uma coisa pode ser
outra, que uma pessoa pode ser outra; as cantigas de rodas que apesar de
estarem esquecidas por alguns, interfere e muito no desenvolvimento das crianças. É uma atividade
que propicia a aproximação entre os alunos, a expansão da criatividade, o
despertar da atenção e, especialmente, o conhecimento e a valorização da
própria cultura.
Enfim, existem
diversas atividades lúdicas que o professor pode fazer uso na Educação Infantil,
para estimular a formação pessoal e social da criança em seu no processo
educativo, cabendo ao educador propiciar a exploração da curiosidade infantil,
incentivando o desenvolvimento da criatividade, das diferentes formas de
linguagem, do senso crítico e de progressiva autonomia. Como também ser ativo
quanto às crianças, criativo e interessado em ajudá-las a crescerem e serem
felizes, fazendo das atividades lúdicas na Educação Infantil excelente
instrumentos facilitadores do ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Ministério
da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil: Volume II Formação Pessoal e Social . Brasília: MEC/
SEF, 1998.
AQUELE ABRAÇO
A ESCOLA
PAULO FREIRE
Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas,horários,conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece,
se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um se comporte como colega, amigo,
irmão.
Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados”.
Nada
de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém,
Nada de
ser o como tijolo que forma a parede,
Indiferente,
frio, só.
Importante
na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também
criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora, é
lógico...
Numa escola
assim vai ser fácil
Estudar,
trabalhar, crescer,
Fazer
amigos, educar-se,
Ser feliz.
MEMORIAL DE LEITURA
MEMORIAL: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM MINHA VIDA
Sempre fui uma
criança que gostava de ler, escrever e ouvir histórias (casos, lendas, etc.). Por
ter nascido num ambiente letrado, pois meus pais além de gostarem de ler, a
minha mãe era professora também; tanto que foi ela quem me ensinou os primeiros
rabiscos, as primeiras letrinhas... foi ela que me alfabetizou: já na primeira
série, eu já sabia ler convencionalmente e já escrevia muito bem, com poucos
erros de ortografia, lembro-me bem desse período. A minha mãe era muito rígida
em relação aos estudos, portanto cresci em meio aos livros e por tudo isso, não
foi difícil me “apaixonar” pelos livros. Acho que já nasci amando esse mundo
letrado.
Durante a minha
infância, apesar de não ter tido acesso a muitos clássicos da literatura
infantil, pois naquela época a situação era bem precária para nós e na nossa
região, mas mesmo assim, eu pegava os meus livros da escola (didáticos) lia com
grande fascínio aquelas pequenas
histórias que lá continha.Ah! Como adorava realizar as cópias das histórias dos
livros didáticos da escola (era costume daquela época o professor passar como
tarefa de casa, que o aluno fizesse a cópia da leitura realizada em sala de
aula).
Ainda na infância
gostava de ler gibis, revistas, principalmente folhear e ler as revistas “ Nova
Escola” que a minha mãe recebia da escola: como eu apreciava todas aquelas
imagens lindas...
Volto a frisar que
amo a leitura e se eu cheguei hoje onde estou, foi graças a ela (leitura) e a
meus pais, que foram os meus grandes incentivadores, foram eles que desde
pequenininha me incentivaram a ler e a buscar o conhecimento sempre.
Um fato marcante e
até engraçado talvez, desse período da minha vida e que poderia ter deixado
marcas profundas e negativas em mim, mas que graças a Deus foi o contrário,
aconteceu quando algumas pessoas, amigos da família; não sei se por ignorância
ou falta de conhecimento, quando iam à minha casa, achava “estranho” eu não
estar brincando com as crianças da minha rua em frente de casa, e sim” grudada”
aos livros. Em sua concepção, eles não entendiam como eu “trocava” as
brincadeiras com os meus amigos pelos livros, pois sempre que vinham em minha
casa me encontrava com um livro na mão, ou escrevendo no meu quarto. E olha que
eu gostava de estar com os meus amigos, brincando, fazendo travessuras, mas
confesso que a leitura sempre foi a minha paixão. Lembro-me perfeitamente das
palavras de indignação que pronunciavam, sempre que me encontravam diante
daquela situação (com um livro na mão). Diziam “Esta menina vai ficar ‘ louca’
de tanto ler e de tanto estudar.” Estas palavras me marcaram até hoje! Mas não
os culpo, pois sei que estas pessoas, algumas nem alfabetizadas eram e muito
menos conheciam o mundo letrado, outros tinham pouca escolaridade. Este fato me
marcou demais, mas graças a Deus não tirou de mim o amor pela leitura.
Quando cheguei à
adolescência, o primeiro livro infanto-juvenil que li e que adorei foi A Droga
da Obediência, de Pedro Bandeira. Lembro-me que foi presente da minha prima.
Devorei, literalmente, o livro em apenas um dia!
Nesta época fui
apresentada, principalmente no colégio, a diversos gêneros literários (poemas,
clássicos literários, sonetos, etc.) Como eu também era uma adolescente muito
romântica e sonhadora, lia também romances, tipo: Julia, Sabrina, Bianca,
sempre “sonhando” com um príncipe encantado. Que mulher em algum momento da sua
vida ainda não fez este tipo de leitura?
No Ensino Médio,
era comum alguns professores proporem atividades de cunho avaliativo, a leitura
de algum clássico literário indicado por eles. Alguns dos meus colegas de
classe odiavam a referida atividade, acabando por fim, realizando aquela
atividade por pura obrigação, para não ficarem sem nota na disciplina. Contudo
eu e alguns dos meus colegas líamos e realizávamos a atividade por mero prazer,
e não só para aprender sobre aquele determinado autor, àquela história, ou a
que “escola” literária ele pertencia.
Hoje a leitura
ainda faz parte da minha vida, não como eu gostaria que fosse, pois a falta de
tempo (filhos, trabalho, casa), infelizmente não me permite a desfrutar deste
mundo literário como antes. Eu sempre tinha um livro de cabeceira ao meu lado.
Atualmente a maior
parte das leituras que faço, são destinadas à minha formação acadêmica, o qual
queria eu poder ter em casa um acervo literário, com livros dos teóricos da área educacional que
admiro e me inspiro, mas confesso que a minha condição financeira não me
permite no momento.Realizo também leituras de textos , revistas científicas,
artigos,projetos, etc., indicados pelos professores da Faculdade que freqüento
( Pedagogia) e leio também muitas revistas informativas e de entretenimento,
além de ter o prazer, mesmo que cansada às vezes, de ler para os meus filhos
antes deles dormirem, pois quero transmitir
a eles o amor que tenho pela leitura e a importância que ela tem na nossa
vida.
Sei que quando
terminar o meu curso na Faculdade (pretendo fazer uma Pós-Graduação, também),
pretendo voltar a realizar as leituras que tanto gosto (livros de auto-ajuda,
ficção, infanto-juvenis, autores que admiro, etc). E o primeiro da minha lista
que sempre tive vontade de ler e que não tive oportunidade de lê-lo na minha
infância será “O Pequeno Príncipe”.
Enfim, a leitura
para mim é a minha vida, o meu refúgio, a minha esperança e o meu acalento. Sem
ela não sou e nem serei ninguém. Leio porque acredito em seu poder de
transformar o mundo, de mudar as pessoas, enfim fazê-las felizes.
AUTORA: Joseane Lopes Brandão/ Graduanda em Pedagogia.
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